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limpando a Ilha Grande com uma equipe só de mulheres

Ficou sabendo expedição de Outubro 2020, iniciativa que faz parte do movimento Sailing for the Ocean da ONG Parley ? Leia aqui o meu diário de bordo!

Primeiro dia – Segunda-feira, 19 de outubro.

ntamos mulheres incríveis. Se existia alguma dúvida sobre isso antes, não existe mais. Apesar de já ter "conhecido" todas elas nas diversas reuniões de planejamento que antecederam a expedição, e que no fim foram muito importantes pra gente se entrosar rapidinho, ao vivo é sempre outra coisa, né.

Ainda mais em tempos de pandemia, conhecer e poder trocar com (e tocar!) pessoas novas é muito especial.

A gente já sabia que não ia ter como existir isolamento de verdade entre 8 tripulantes dentro de um catamarã, por isso todas nós comprometemos a intensificar a quarentena nós 15 dias antes - e nos 15 dias que ainda virão após o fim da expedição.

E essa proximidade é essencial para tornar a Boa-Vida (nome do barco) nossa casa! Aliás, que barco! Nunca imaginaria experimentar um desses, e a Brasil Yatch Charter foi muito parceira!

Por conta da pandemia, nesta expedição não teremos contato com as comunidades locais, o foco será então a interação entre as próprias tripulantes, umas com as outras. Então vamos trabalhar como podemos ser humanas melhores e contribuir pro mundo, sem querer chegar em outras comunidades "oferecendo" coisas que talvez não seja o momento (peloamor, ngm aqui quer ser colonizadora branca – já vimos que isso aí não deu muito certo né). Eu, como moradora da ilha, valorizo muito essa decisão da nossa capitã (Juliana).

Com a cabeça já a mil, depois da correria de nos estabelecermos e de soltar as amarras, por volta das 13:30 saímos da Marina Verolme. Primeiro destino: Lagoa Azul.

Esse é um dos principais cartões postais da Ilha, um cantinho entre 2 ilhotas onde a areia branca ressalta a cor azul da água. Sempre há turistas por ali, de lanchas e botinhos particulares a grandes escunas. No caso, o objetivo era ver um desses locais mais movimentos e identificar o tipo de resíduos encontraríamos ali.

Felizmente, achamos bem pouca coisa. Felizmente não, na verdade foi por sorte. Dependendo da maré e do regime de chuvas, a região tem “marés de lixo” que daria pra passar dias limpando, como eu já mostrei aqui (https://www.instagram.com/p/B7gOX4chTHt/).

Na Lagoa Azul eu levei as meninas para um mergulho livre, de máscara e snorkel, pra vermos um pouco o que a superfície não mostra (seja a vida marinha, seja lixo). Falamos de coral-sol (tá cheio, maldita espécie invasora!) e foi bem especial ficar com a Thallita, nossa chef vegana, na água, porque ela não tem uma super aquacidade. Mas tava super tranquila e curtindo! A Luenne (arquiteta e bioconstrutora) também curtiu bastante, enquanto eu e a Evelin (surfista profissional e também oceanógrafa, como eu) apontávamos pra tudo e falamos de esponjas, corais, caranguejos-ermitão... Acho que a Sam (fotógrafa), a Ju (capitã e diretora da Parley Brasil) e a Maria (skipper) também curtiram, mas elas já tão bem mais acostumadas com o mar nas suas diversas formas.

A ideia do Sailing for the Oceans, esse movimento da Parley Brasil liderado pela Ju, é ser mesmo uma escola itinerante, juntando pessoas com experiências e vivências diferentes (com foco nas comunidades costeiras, quando possível), tudo em um ambiente flutuante que permita muita interação com o oceano. Acho que ficar num barco amplia muito essa vivência mesmo. E o balanço da um soniiiinho...

CONTINUA NO BLOG DA LIGA DAS MULHERES PELO OCEANO!

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