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Novas marcas, novos caminhos: como negócios com impacto social estão mudando o mercado

Novas marcas, novos caminhos: como negócios com impacto social estão mudando o mercado

Durante décadas, o sucesso de uma marca foi medido apenas por lucro, escala e performance. Mas esse modelo começa a ruir diante de uma nova geração de negócios que surge com uma proposta mais profunda: gerar valor econômico, social e ambiental ao mesmo tempo.

São as chamadas marcas de impacto social, que não surgem apenas para vender um produto, mas para resolver um problema. Elas atuam em temas como justiça climática, geração de renda, inclusão social, economia circular, combate à pobreza, educação e saúde, buscando construir um modelo de negócio onde crescimento e transformação caminham juntos.

Mas o que realmente diferencia essas novas marcas? E por que elas estão ganhando espaço — e relevância?

O que é uma marca de impacto social?

É uma marca que nasce (ou se transforma) com um compromisso explícito de gerar impacto positivo na sociedade ou no meio ambiente, por meio de sua atividade principal. Não se trata de doações pontuais ou ações de marketing verde: o impacto está no centro do negócio, e não à margem.

Isso pode significar, por exemplo:

  • Produzir com resíduos que antes virariam lixo, como redes de pesca, tecidos descartados ou sobras alimentares;

  • Empregar pessoas em situação de vulnerabilidade, como comunidades periféricas, refugiados ou egressos do sistema prisional;

  • Oferecer produtos ou serviços acessíveis que respondam a necessidades reais da população, como saneamento básico, moradia ou energia solar;

  • Investir em cadeias produtivas locais e comunitárias, promovendo autonomia e renda para quem antes era excluído do sistema.

O foco está em criar soluções que respeitam o planeta e melhoram a vida das pessoas — e que ao mesmo tempo são viáveis financeiramente.

Por que essas marcas estão ganhando força?

A mudança não é à toa. Ela reflete transformações culturais, sociais e ambientais profundas:

  • Consumidores mais conscientes querem saber a origem dos produtos, como foram feitos, quem foi impactado.

  • A crise climática obriga empresas e governos a repensar modelos de produção e consumo.

  • As novas gerações valorizam propósito, diversidade e coerência — e pressionam marcas a se posicionarem.

  • Investidores e fundos de impacto buscam negócios sustentáveis e resilientes a longo prazo.

  • Redes sociais e tecnologia facilitam a conexão entre consumidores e marcas com causas alinhadas.

Mais do que uma tendência, trata-se de uma mudança de mentalidade: não basta mais parecer responsável — é preciso ser e provar.

Desafios do caminho

Apesar da relevância, empreender com impacto social no Brasil não é simples. As dificuldades mais comuns são:

  • Acesso limitado a financiamento e crédito, principalmente em estágios iniciais

  • Desconfiança do mercado sobre o equilíbrio entre propósito e lucro

  • Pressão por escalar rapidamente, sem perder o vínculo com o território e com o impacto local

  • Falta de políticas públicas e marcos regulatórios adequados

  • Barreiras logísticas e burocráticas, especialmente para negócios em áreas remotas ou informais

Mas apesar dos obstáculos, o número de negócios com impacto social não para de crescer. E isso mostra que estamos diante de uma transformação estrutural no jeito de empreender.

O papel de quem consome, financia e apoia

O fortalecimento de marcas com impacto social também depende de quem está fora delas:

  • Consumidores: comprar de negócios comprometidos com causas sociais e ambientais é uma forma poderosa de apoio — e de pressão ao mercado.

  • Investidores e aceleradoras: ao oferecer capital paciente e apoio estratégico, podem ajudar a profissionalizar e escalar essas iniciativas sem abrir mão do propósito.

  • Poder público: políticas de compras sustentáveis, incentivos fiscais e editais específicos para negócios de impacto podem impulsionar o setor.

  • Mídia e redes: dar visibilidade a essas marcas ajuda a ampliar sua voz e inspirar novos modelos.

Todos têm um papel na construção de uma nova economia — mais justa, circular e regenerativa.

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