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Por que abandonei as marcas de luxo e nunca me senti tão bem como antes

Por que abandonei as marcas de luxo e nunca me senti tão bem como antes

Durante anos, boa parte das minhas escolhas de consumo girava em torno de um mesmo desejo: pertencer. Usar a roupa certa, a bolsa da vez, a marca que todo mundo reconhecia. Era assim que eu me sentia segura, admirada, dentro do padrão.

Mas, com o tempo, algo começou a incomodar.

Eu olhava para os produtos que usava — tão caros, tão desejados — e me perguntava: o que eles estão dizendo sobre mim? O que eu estou fortalecendo com esse dinheiro? Quem está ganhando com isso? Quem está perdendo?

Foi aí que veio o clique.

O nome não bastava mais

As marcas de luxo sempre me pareceram sinônimo de qualidade, exclusividade e bom gosto. E não estou aqui para dizer que tudo nelas é ruim. Mas comecei a perceber que, muitas vezes, o preço alto não refletia ética, nem impacto positivo, nem respeito por quem produziu.

Era só um símbolo. Um nome. E eu já não queria mais ser só alguém com um nome estampado no peito.

A primeira troca

Lembro exatamente da primeira vez que escolhi um produto de uma marca pequena, artesanal, feita por uma rede de mulheres do interior. Não tinha logotipo famoso. Tinha textura, história, propósito.

Eu ouvi quem fez. Eu soube de onde veio. E aquilo me deu um orgulho novo, diferente. Aquela bolsa carregava mais do que coisas. Ela carregava sentido.

E eu nunca mais consegui consumir do mesmo jeito.

Troquei status por coerência

Hoje, minhas escolhas são diferentes. Compro menos, penso mais, valorizo o que tem origem transparente. Não é um caminho perfeito — nem sempre dá para escapar do sistema. Mas quando posso, escolho o que me faz bem por dentro também.

E acredite: isso muda tudo.

Muda o jeito como a gente se veste, se apresenta, se posiciona. Muda a relação com o próprio corpo e com os outros. Muda o silêncio da consciência depois da compra. Muda o mundo, um pouco de cada vez.

Marcas com verdade

Comecei a buscar marcas que respeitam quem faz, que não exploram recursos, que apostam em durabilidade, circularidade, impacto local. Marcas pequenas, honestas, muitas vezes invisíveis para o grande mercado — mas enormes naquilo que entregam.

Elas não me fazem parecer algo. Elas me fazem ser alguém mais alinhada com o que acredito.

Não sinto falta do luxo

Sinto prazer em repetir roupas. Em contar a origem das minhas coisas. Em apoiar quem faz com as próprias mãos. Em saber que estou investindo em histórias reais, não em marketing vazio.

Sinto orgulho. E leveza.

Se um dia me disseram que “você é o que você veste”, hoje prefiro acreditar que sou o que escolho fortalecer com as minhas compras.

E nunca me senti tão bem como antes.

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