Antes de iniciar o projeto, Beatriz fazia trabalhos voluntários na região de Ilha Grande, até receber uma proposta para ser instrutora de mergulho por lá. E chamou sua atenção como a praia e o fundo do mar acumulavam restos de redes de pesca.
Ela e o marido se mudaram no final de 2018 para a ilha e fundaram a Marulho no ano seguinte. Com a pandemia de covid-19, declarada em março de 2020, dezenas de pescadores viram suas rendas minguarem, ao perderem parte dos ganhos que obtinham do turismo. Beatriz transformou isso numa chance de criar algo novo envolvendo a população do lugar.
"Queríamos gerar renda e valorizar o conhecimento das comunidades costeiras. Mas só seria legal fazer isso se estivéssemos com as pessoas locais", explica.